Soubesses o cansaço
Pedras que pesam os
Pés que não andam e
Mãos que não voam e
Se to disser, por certo
Sei que me crerás tolo
Daí me calar até ser dia
E nunca mais regressar;
Muito menos a mim mor
Do que a qualquer outro
Lugar de ti nunca sequer
Tentar me apartar eu sou
Essa parte que não podes
Amar nunca entrado saído
Um círculo o raio abraçado
A compasso desenhado no
Diâmetro de lado a lado céu
Geométrico que seguro com
Meus braços azul até mais o
Não poder suster em dor cair
Em mil pedaços o meu sonho
Pedaços que refaço à mesma
Precisa cor azul, eternamente
Sísifo, cada pedra pena acima
E abaixo, e tantas apenas uma
Ainda assim, talvez num tempo
Tardo possa repouso encontrar.
(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)
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