Era uma vez! Aqui; todos uma outra vez!
Onde duas mãos, pontuação gramatical,
Nunca escreveriam o ponto final. Maria,
Meu menino-pai nasceu, advento o dia.
Havemos de encontrar-nos, justa hora
O tempo certo da palavra anunciada e
Teu rosto um nome que a mim me dei
Para viver-te o mais além que possas.
Eu que te encontro, o mesmo eu que
Te perde tão de perto naquele beijo
Que adoçando minha boca amargo.
Há muito, muito tempo, havia...! Eu
Sonhava, hoje menos oh não muito
Menos, porque não há como saber
E pouco importa afinal. Sonhava o
Real; isto, o aqui, o hoje, não me é
Quase nada. Imaterial o que me é
É onde sou o meu real, menos no
Agora que no por revelar o sonho.
Era uma vez! O dia feliz, satisfeito
Como um círculo aro perfeito raio
Solar o teu abraço; nada mais eu
Preciso. O mundo é tão pequeno
Sítio!! Podem muito mais os teus
Sonhados sonhos idos p'ra onde
Teu mar suas correntes os levar!
Páginas d'água do mais doce sal
Mas lê o encantador de histórias
No meu deitar, sempiterno amor.
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