Para lá da janela certamente gente dentro, dentro da luz que devassa a rua e me retarda o passo.
Invento-lhe histórias como se vestisse manequins a meu bel-prazer. Rua silente e fria no arrumo do dia para a noite. Estugo o passo rumo ao dentro duma outra luz, duma outra casa, também esta pondo luz numa outra rua.
E no seu recesso leio; abro um livro como quem espreita casas inventadas, com gente e mundos inventados.
E quando chegar o sono fechá-lo-ei como se o desligasse pelo interruptor. E passeio pelos livros como se lesse ruas.
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