Nascidas longe.
sábado, 8 de julho de 2017
[no onde]
sexta-feira, 7 de julho de 2017
[o mesmo rio]
quinta-feira, 6 de julho de 2017
[dia sexto]
segunda-feira, 3 de julho de 2017
[Distração]
domingo, 25 de junho de 2017
[Duplicata]
sexta-feira, 23 de junho de 2017
[O Bem-fazer]
quinta-feira, 22 de junho de 2017
[Condão]
Todos sonhos idos.
quarta-feira, 21 de junho de 2017
[Porto Santo]
quinta-feira, 15 de junho de 2017
[Metades]
sexta-feira, 9 de junho de 2017
[O tardar]
quarta-feira, 7 de junho de 2017
[Poliedro]
Incontido ver não digo.
segunda-feira, 29 de maio de 2017
[locus]
domingo, 28 de maio de 2017
[Aportagem]
sábado, 27 de maio de 2017
[Atritos]
sexta-feira, 26 de maio de 2017
[Maquinário]
quinta-feira, 25 de maio de 2017
quarta-feira, 24 de maio de 2017
[Set'Ondas]
terça-feira, 23 de maio de 2017
[Imprevisto]
[da invisibilidade]
domingo, 21 de maio de 2017
[Percepção]
[À Parte]
[O Cisne]
quinta-feira, 18 de maio de 2017
[Intitulado]
quinta-feira, 11 de maio de 2017
terça-feira, 9 de maio de 2017
domingo, 30 de abril de 2017
[Apeadeiro]
quarta-feira, 26 de abril de 2017
[Plano inclinado]
segunda-feira, 24 de abril de 2017
sábado, 22 de abril de 2017
[Esplêndida manhã]
terça-feira, 18 de abril de 2017
[Tristezas]
segunda-feira, 17 de abril de 2017
[De Longe]
sábado, 8 de abril de 2017
sexta-feira, 7 de abril de 2017
[O Travo]
Revivi daí. Me inundasse deixei
A dor afogamento limite à bóia
Da superfície líquido Graal sua
Taça libação; murro de água à
Boca o trago, brinde à finta da
quinta-feira, 6 de abril de 2017
[Agora]
Não é o eu ser
Pequeno; és tu
Que, por maior,
Me acrescentas.
E por seres adulto
Me trazes ao lugar
Da infância o sorrir
Que me sorri agora.
quarta-feira, 5 de abril de 2017
terça-feira, 4 de abril de 2017
[Um só]
Onde não for meu corpo
Irão seus olhos, coração
De sonhos; para lá deles
Toda minh' alma os teus
Se me lavares quando eu
Morrer e sonhar possas tu
O que não conseguir acabar
Juntai aos teus um só dos meus.
domingo, 2 de abril de 2017
[Pesponto]
Há esconsos e desvios onde a luz cria efeitos.
Baloiço e canteiros de cor. Um lado fabril dum
Tempo atrás por décadas e madeiras e bules e
Animais domésticos. E de metal os passadiços
Uma colmeia. Tudo parece suspenso no tempo
Que há-de vir: futurando passados costurando
Fato a vestir nos dias ímpares; radioso augúrio
O Sol macio a dizer quente a pele do amor que
Se aumenta no depois dos corpos o dizerem o
Estarmos ali naquele estupor tempo impreciso
Diluídos numa quimera. Um sonho de que não
Sei sair o sonho a que não sei voltar. A manhã
Improvável ou a ainda mais improvável noite E
A véspera ou a ressaca de algo maior. Tempo
Indeciso ando perdido dele passo encontrado
Um corredor aberto apenas e já tanta a ilusão
Do caminho certo sempre em frente, a direito
Não tem nada que enganar! É certo o relógio;
É sempre uma hora qualquer, qualquer que a
Seja em nós. Desoras: atrasado e antecipado
Uma biga em desgoverno na cabeça não nos
Pés ponteiros avessos ao pensar sempre em
Frente, não tem nada que enganar! É manhã
Sóis pondo ouros aqui e ali ou toalhas de luz
Que o olhar acerta aqui e ali. Engaste do ser
Feliz, preciosa gema este sentir novo de me
Ser leve, o andar distraído de puro descuido
De quem não se leva a sério é que tem mais
Jeito encontrar do que se andar procurando
O que não é de achar: um rosário tem várias
Estações sem apeadeiro: por certo a do fim!
Há ruas de empedrado escorregadio e deixo
Que me leve onde me queira levar inteiro dia
É porção de Eternidade que se faça em mim
Todo essa infinita parte. Há a cidade lenta a
Acordar-se domingo e sou verdade em mim
Donde vim, empreiteiro da estrada sem fim!
quarta-feira, 29 de março de 2017
[S'Evapora]
Tristeza parece charco
Espelho da alegria que
Vem Sol posto ao alto
O rancor greta o solo
Inda que toda a água
Do céu caia, nascerá
Jamais em seu chão
Árvore cujo fruto dê
Em flor sua gratidão
Aqueloutra evapora
Este reinícia eterno.
[Laçada]
Laços que se deslaçam
Nós que se dão por crer
Um querer quando de fé
Se abre íntima a vontade.
quarta-feira, 22 de março de 2017
[O dia antes]
A lombada dos livros o piano das tuas mãos;
Ressoa o silêncio: partitura doutras melodias
A pedra atirada ao rio já não arredonda como
Ainda há pouco (ainda é dia oito e um relógio
Tic-tac-tic-tac) a água-rio dança em círculos
Crescentes. A água reganhou a superfície lisa
E a pedra acamou no leito. É curioso meu pai:
A mesma pedra no mesmo rio e há medo de
Que a paz que nos dizes não a entenda eu.
Ainda é dia oito e há relógios: o meu o teu o
Relógio da sala, sentinela do tempo laico da
Casa, agora todo de Deus: Campanário Alto
Onde não chego eu. É Seu o 'Sino da Minha
Aldeia'. O piano dos livros, o tic-tac-tic-tac
Dos relógios dos pulsos das mãos. Os teus
Olhos olham cada vez mais e acontece tua
Boca ter ("já gastámos as Palavras pela rua
Meu amor") caminhos emudecidos. Ouviam
tanto os teus olhos. As lombadas dos livros,
Os teus óculos, vês melhor sem eles! Vêem
P'ra lá disto e não o saber eu sabendo-o eu.
Os meus cruzam os teus e não falamos por
Isso ou não, dura esta conversa. Já tirámos
Os relógios? É só amanhã que te tem Deus.
Tic-tac-tic-tac! Os livros: ando a ler as tuas
Mãos de papel. Ouves o som do piano? São
As minhas mãos a tocar cada lombadada. A
Ter-te devagar. Tic-tac-tic-tac. Já é amanhã?
terça-feira, 21 de março de 2017
[Zoo Estation]
I'm ready, I'm ready for what's next
I'm ready to duck, I'm ready to dive
I'm ready to say 'I'm glad to be alive'
I'm ready, I'm ready for the push
In the cool of the night
In the warmth of the breeze
I'll be crawling around
On my hands and knees
(...)
I'm ready, ready for the gridlock
I'm ready to take it to the street
I'm ready for the shuffle, ready for the deal
Ready to let go of the steering wheel
I'm ready, ready for the crush
sábado, 18 de março de 2017
segunda-feira, 13 de março de 2017
[Contra-campo]
Da ausência e presença o parecer
Seus contrários tanta vez; camisa
De avessos, bastidores revelados
No palco visto do outro lado o ser
Eu teu espectador. No que oculta
Outro lado destapa. Dos pés teu
Corpo à cabeça do que em mim