o voo da ave
no céu singrando
o aberto velame
rumo a nenhum lado
o olhar distante
nu tempo infinito
o que é nascido
por verdade
é a nuvens de giz desenhado
o ires deixou esta saudade
por te a mar meu amado
o não-ser jamais é sede
da alegria do passado
e fico deitado no adiante
sou vento no barco parado
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