Nunca mais é-o só por enquanto.
Enquanto contingência de eu ser
Daí que a cada dia mais o nunca
Mais é maior quando na verdade
Será menor porque a decrescer
O meu tempo daqui e o parecer
Muito é porque o quanto deste
Viver não me é dado conhecer
Mas contrói ilusão de infinitos
Tempos tua vasta eternidade
A espera que desespera ser
Lonjura minha humanidade.
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