O peixe do rio foi viver o mar
Tingindo de rio a prata lunar.
Nascera no sentido veloz da
Foz: a vasta porta do mundo
E viu todos os líquidos céus
No júbilo amplo da liberdade.
Um dia subiu a primeira vez
Esse rio e contou que viveu
Em longínquos lugares mas
Que é à casa onde se nasce
Que, grato, se vem morrer.
Na maré vespertina dos
Nossos (a)braços ficou.
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