Há uma nudez própria no que se veste. O dizermo-nos duas vezes; o haver um 'por último', coisa outra que não um lugar primeiro.
O sermos contáveis.
Os corpos: segredam, fundem-se e refundam-se num bazar de bocas, mãos e olhos; são cordas instrumentais que produzem sons do clamor do amor.
E a jornada é por dentro, onde caminhos estreitos conduzem a largos sítios, e, como em tudo na vida, o seu inverso: larguezas que se estreitam.
E na boca a pergunta:
E depois do amor?
Digo: sou, em certa medida, o teu nome.
Restou-me a palavra em teu nome.
Depois do amor o amor é um nome.
Sou o teu nome.
Nem alegre,
Nem triste.
Respiração.
Sem comentários:
Enviar um comentário