Os teus olhos devagar
O teu olhar traz o meu
Com vagar acolhendo
Amor entrado em pés
De lã, cordeiro fugido
Do altar, tem demora
No tempo do homem
Veloz no do coração.
O bem-querer assim
Não imola, desperta
Flor invés da degola.
O ver-te acordar eu
Não supus a nudez
Desta manhã o teu
Olhar azul imenso
Um recreio a pele
Onde passeio no
Sonho de ver-te
Eterno no breve.
(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)
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