Inevitável; inevitavelmente dou por mim
Lá. Algo no lugar da vontade. Conduzido
De olhos vendados e essa mesma oculta
Mão deslaça: lá, o terreiro onde tanto eu,
Tantos sucessivos eus, inícios inacabados.
Como se um remoinho, um motor dentro,
Impedisse a água que poderia ter sido o
Meu próprio rio para que me acabasse.
Que pena! Tantos fins sem começos.
Inda assim, traços, sopros do vento
Belo, passam e olho-me infindo...
(c) Filipe M. | texto e fotografia (2016)
Sem comentários:
Enviar um comentário