A última palavra
Infecundo verbo
O mundo secou
E ninguém dentro
Que a diga e oiça
O arco aberto
D'alva cantaria
A pedra de fecho
Sustenta
Cuja mão muda desfez
Por ninguém capaz
De assomar o dia
À sua alta mesa
Sua elegia canta
A palavra anunciada
Sempiterna adiada
sobreviva no breu
E como tudo o
Que insepulto viveu
Em lado nenhum morreu.
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