Quando me visitas há janelas que se fecham ao vento e apenas depois, tão depois, sei que de lado a lado, de cima a baixo, há traços a lâmina desenhados do ir e vir das tuas mãos obliterando o meu corpo para que não mais o mesmo. Talvez um outro, outonalmente cansado, que não este: o desse exultante verão, como se dissesse branco, como se dissesse braços sugerindo um outro céu.
(c) Filipe M. | texto & fotografia (2014; 2015)
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