No metro um menino viajava pela primeira vez!
Que júbilo: os olhos são todos os lados; a sede
De ver a maravilha do mundo e como ele sorria
Sorria como eu que pela mão do meu pai desci
Tem anos as escadarias da estação d'Alvalade!
Portas mágicas abrindo-me ao teu mar imenso
Que queria galgar; o mesmo querer do menino
Mas quando havia medo, os olhos procuravam
Os teus, muito acima como um céu. Passado!?
Não! Eu e o menino de hoje iguais como nesse
Dia de há tão pouco; dei-te as mãos e tu deste
As tuas às minhas quando te vi medo. Quando
Tenho eu medo, inda é para cima que olho teu
Céu, teu olhar, tuas mãos, teu amor infindável!
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